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A importância da participação familiar no combate ao abandono escolar

A família é, sem dúvida, a peça mais importante no combate ao abandono escolar. Mesmo com a melhor escola do mundo, a falta de apoio familiar torna a jornada do aluno muito mais difícil. 

A atuação da família pode ser dividida em três áreas principais: Criação de uma Base Sólida, Participação Ativa na Vida Escolar e Ação Rápida diante dos Sinais de Alerta.

1. Criação de uma Base Sólida em Casa

O ambiente doméstico é onde a valorização da educação começa.

  • Valorizar o Conhecimento:
    • Demonstrar Interesse: Pergunte sobre o que o filho aprendeu na escola, não apenas sobre as notas. Mostre curiosidade e entusiasmo pelo conhecimento dele.
    • Dar o Exemplo: Mesmo que os pais não tenham tido a oportunidade de estudar muito, eles podem mostrar que valorizam o aprendizado lendo um livro, um jornal, assistindo a documentários ou simplesmente dizendo frases como: "Que bom que você está aprendendo isso. Eu não tive essa chance".
  • Estabelecer uma Rotina:
    • Ambiente para Estudo: Crie um espaço minimamente organizado e silencioso para que a criança ou adolescente possa fazer as tarefas de casa. Não precisa ser um escritório, pode ser um canto na mesa da cozinha em um horário combinado.
      • Horários Definidos: Ajude a estabelecer horários para estudar, brincar e dormir. Uma rotina saudável ajuda na organização mental e no desempenho escolar.
  • Oferecer Apoio Emocional:
    • Diálogo Aberto e sem Julgamento: Crie um ambiente seguro para que seu filho se sinta à vontade para falar sobre suas dificuldades, medos e frustrações na escola, seja com uma matéria, um professor ou um colega.
    • Incentivar a Resiliência: Ensine que errar faz parte do processo de aprender. Em vez de focar na nota baixa, foque no esforço e em como ele pode melhorar. Use frases como: "Não deu certo dessa vez, vamos entender o porquê e tentar de novo".

2. Participação Ativa na Vida Escolar

A parceria entre família e escola é fundamental. A família não pode ser uma espectadora.

  • Estar Presente na Escola:
    • Ir às Reuniões: Participe das reuniões de pais e mestres. É a melhor oportunidade para conhecer os professores, entender a proposta da escola e mostrar ao seu filho que você se importa.
    • Manter Contato: Tenha o contato da coordenação ou dos professores. Se notar algo diferente, não hesite em procurar a escola para conversar.
  • Acompanhar o Desempenho e a Frequência:
    • Olhar o Caderno e as Tarefas: Verifique regularmente o material escolar, as tarefas de casa e os trabalhos. Isso não é para ser um fiscal, mas para mostrar acompanhamento e oferecer ajuda se necessário.
    • Controlar as Faltas: Faltas recorrentes são o principal sinal de alerta para o abandono. Se o filho não quer ir à escola, é crucial entender o motivo. Não aceite desculpas vagas.
  • Incentivar Sonhos e Projetos de Vida:
    • Conversar sobre o Futuro: Ajude seu filho a pensar sobre o que ele gostaria de ser no futuro e mostre como a escola é o caminho para alcançar esses sonhos.
    • Conectar a Escola com a Vida: Mostre a aplicação prática do que ele aprende. "Olha, essa conta de matemática ajuda a gente a saber o troco na padaria". "Entender de história nos ajuda a não cometer os mesmos erros do passado".

3. Ação Rápida Diante dos Sinais de Alerta

Quando os problemas aparecem, a agilidade da família é decisiva.

  • Identificar os Sinais: Fique atento a mudanças de comportamento que podem indicar problemas na escola:
    • Recusa repentina em ir para a aula.
    • Queda brusca nas notas.
    • Isolamento, tristeza ou agressividade.
    • Reclamações constantes sobre uma matéria, professor ou colega (pode ser sinal de bullying ou dificuldade de aprendizagem).
    • Faltas frequentes sem justificativa clara.
  • Buscar a Causa Raiz:
    • Converse com seu Filho: A primeira atitude é conversar com calma para entender o que está acontecendo. "Filho, notei que você está faltando muito. Aconteceu alguma coisa na escola? Você pode confiar em mim".
    • Procure a Escola Imediatamente: Não espere o problema virar uma bola de neve. Marque uma conversa com a coordenação pedagógica ou com os professores para compartilhar suas preocupações e ouvir o que eles têm a dizer. Juntos, vocês podem traçar um plano.
  • Ser Parte da Solução:
    • Colaborar com a Escola: Se a escola propõe um plano (aulas de reforço, acompanhamento psicológico), a família precisa apoiar e garantir que o filho participe.
    • Procurar Ajuda Externa: Se o problema for maior que os muros da escola (questões de saúde, necessidade de trabalho, vulnerabilidade social), a família deve buscar ajuda no Conselho Tutelar, no CRAS ou em postos de saúde.

Em resumo, a família ajuda sendo presente, parceira e proativa. O simples ato de demonstrar que se importa e que acredita no potencial do filho é a força mais poderosa para mantê-lo na escola.

 

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