Segundo Maria Lúcia Weiss, a avaliação pedagógica não se limita as escolas. Como qualquer um dos outros momentos do diagnóstico psicopedagógico, a conduta do paciente deve ser vista como uma expressão global em que está pondo em foco a nível pedagógico, mas estarão prontos o seu funcionamento cognitivo e suas emoções ligadas ao significado dos conteúdos e ações. É necessário que se pesquise o que o paciente já aprendeu como articular os diferentes conteúdos entre si, como faz uso desses conhecimentos nas diferentes situações escolares e sociais, como os usa no processo de assimilação de novos conhecimentos. É importante definir o nível pedagógico, para se verificar a adequação a série que cause seguidas vezes a defasagem entre o nível pedagógico e as exigências escolares atuais, que pode agravar dificuldades do paciente anteriores à escola e outras vezes criar situações que podem vir a formar dificuldades de aprendizagem ou produção escolar.
A maioria das queixas escolares específicas está focada na leitura, escrita, matemática em diferentes graus e anos.
Uma avaliação não tem uma forma, que seja mais livre ou até mais ampla em que se observe o processo de realização: exige do terapeuta uma operacionalização de conhecimento mais amplos na área pedagógica e psicológica.
Ida Korz Cymbalista
