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Como detectar e lidar com algumas dificuldades em sala de aula: DPA

Existem crianças que apresentam algumas dificuldades ou comportamentos que podem sugerir alguns distúrbios como DPA (Distúrbio do Processamento Auditivo), Discalculia, TDA (Transtorno Déficit de Atenção), TDAH (Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade), TOD (Transtorno Opositivo Desafiador), dentre outros.

Mas como identificá-las para poder encaminhar para uma avaliação visando um diagnóstico diferencial e um atendimento?

Para isso, vamos dar algumas características, mas salientando que as mesmas têm a finalidade de identificação, sendo o profissional (psicopedagogo, psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo ou outro profissional) o responsável pela análise dos pacientes, indicação de exames complementares e terapias. Também é importante verificar que algumas características poderão estar presentes em diferentes distúrbios.

O que vamos descrever aqui é o DPA, Distúrbio do Processamento Auditivo. De uma forma geral, como características desse transtorno, crianças podem apresentar a redução da habilidade ou inabilidade de prestar e manter a atenção; discriminar, entender e reconhecer a informação que é dada através do canal auditivo. Crianças que apresentam essa dificuldade podem vir a ter problemas em separar e discriminar a mensagem que está sendo transmitida dos demais “ruídos”. Mas importante: isso não significa que essas crianças tenham problemas de acuidade auditiva ou de inteligência.

Outras características das crianças com DPA é o tempo de atenção reduzido, mesmo quando solicitados a “prestar atenção” (distraem-se com facilidade frente a estímulos visuais ou auditivos). Têm dificuldade em localizar a fonte sonora, mostram-se irritadiços com a altura do som (ruído de fundo, ou alta sonoridade). Por vezes, pedem a repetição da informação e podem vir a responder inconstantemente aos sons (às vezes escutam e em outras, não).

São diversas as causas do DPA, como meningite e outras infecções virais, distúrbios neurológicos (atraso maturacional ou problemas morfológicos), trauma no nascimento ou trauma craniano, otites crônicas, entre outras. É importante ressaltar que as deficiências auditivas não tratadas podem ocasionar atrasos na linguagem e no processamento auditivo.

Professores e a Escola como um todo devem se ater a essas dificuldades para poder atender de forma satisfatória a esses alunos.  Uma conscientização é de extrema importância: esses problemas auditivos não são intencionais, e muito menos comportamentais. Alguns cuidados devem ser tomados caso alguma criança seja portadora do DPA: com atenção dirigida e controle do ambiente de aprendizagem, os ganhos são substanciais. Para isso, algumas Escolas, professores assim como crianças, utilizam sistemas como microfones e fones de ouvido. 

Outro cuidado importante é o de pesquisar e determinar quais são as situações que podem vir a apresentar problemas e qual o impacto da disfunção.

Para esse distúrbio, as indicações profissionais deverão ser a do fonoaudiólogo, neurologista, e se for o caso, psicólogo. Algumas crianças podem também vir a se beneficiar do terapeuta ocupacional. Caso haja um comprometimento pedagógico, o psicopedagogo poderá fazer o atendimento para suprir as dificuldades e fazer com que os alunos consigam se desempenhar bem no âmbito escolar tanto como na área educacional.

http://tcconline.utp.br/media/tcc/2015/09/Leonice-Vieira-AVALIA%C3%87%C3%83O-DAS-HABILIDADES-AUDITIVAS-EM-ESCOLARES.pdf).

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