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Como o Professor Deve Agir ao Flagrar um Aluno Colando

Do ponto de vista da psicopedagogia, a cola em uma avaliação é um sintoma que vai além da desonestidade. Ela pode indicar insegurança, dificuldades de aprendizagem ou até mesmo uma inadequação do método de ensino e avaliação. Portanto, a abordagem do professor deve ser cuidadosa e focada em compreender a raiz do problema.

O que fazer ao flagrar o aluno

A recomendação é evitar o constrangimento público. Em vez de expor o aluno na frente da turma, o ideal é abordar a situação de forma privada. Algumas atitudes recomendadas são:terra.com.br

  • Recolher a prova discretamente: O professor pode se aproximar do aluno, recolher a prova e o material de cola sem alarde .
  • Conversar em particular: Após a avaliação, chamar o aluno para uma conversa individual é fundamental. O objetivo é entender por que ele sentiu a necessidade de colar.
  • Aplicar as regras com firmeza, mas com justiça: É importante que as regras sobre a cola e suas consequências sejam claras para todos os alunos desde o início. Se um aluno for pego, a punição combinada deve ser aplicada, mas sempre de forma educativa.

A cola como um sinal de alerta

A psicopedagogia enxerga a cola como uma oportunidade de reflexão para o professor e para a escola. É um indicativo de que algo no processo de ensino-aprendizagem pode não estar funcionando.

Possíveis causas para a cola:

  • Insegurança e baixa autoestima: O aluno pode não confiar em sua própria capacidade de obter um bom resultado.
  • Dificuldades de aprendizagem: A matéria pode não ter sido bem compreendida, levando o aluno a decorar em vez de aprender.
  • Métodos de avaliação: Provas que exigem apenas memorização de fórmulas e datas são um convite à cola.
  • Pressão por notas: A ênfase excessiva em notas pode levar o aluno a buscar o resultado a qualquer custo.

Estratégias psicopedagógicas para lidar com a questão

A longo prazo, a melhor forma de combater a cola é investir em estratégias pedagógicas que tornem a prática desnecessária.

  • Avaliação contínua: Substituir uma única prova final por avaliações menores e graduais ao longo do período letivo permite acompanhar o progresso do aluno de forma mais eficaz.
  • Diversificar os instrumentos de avaliação: Utilizar trabalhos, seminários, projetos e provas discursivas que exijam raciocínio e criatividade em vez de memorização.
  • Diálogo e transparência: Manter um canal de comunicação aberto com a turma sobre os métodos de avaliação e a importância da honestidade acadêmica.
  • Foco no diagnóstico: Usar as avaliações não apenas para testar, mas para diagnosticar as dificuldades dos alunos e poder ajudá-los a superá-las.

Em resumo, a abordagem psicopedagógica para a cola não se concentra na punição, mas na compreensão do aluno e na reavaliação das práticas de ensino. A cola é vista cmo um sintoma de um problema maior que precisa ser investigado e tratado pela escola, pelo professor e, em alguns casos, com o apoio da família.

Bibliografia

 

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