A Disgrafia pode afetar significativamente a autoestima da criança. É fundamental compreender que as dificuldades da escrita podem gerar:
- Frustração e ansiedade;
- Sentimentos de inadequação;
- Evasivas para as tarefas escolares;
- Comparação negativa com colegas;
- Baixa motivação para aprender.
Dentre os fatores que podem prejudicar a autoestima podemos destacar as atitudes parentais problemáticas. Muitas vezes são excessivamente exigentes, superprotetores, demonstram incompreensão das dificuldades; comparação com outras crianças.
No âmbito escolar, às vezes temos professores pouco sensíveis; falta de adaptações adequadas; ensino inadequado às necessidades; bullying ou exclusão social.
Dentre as estratégias para fortalecer a autoestima temos a de demonstrar empatia e compreensão: valide os sentimentos da criança, ouça suas preocupações sem julgamento; reconheça que as dificuldades são reais; mostre que você acredita nela.
Outro fator é focar nos progressos, e não nos resultados: celebre pequenas conquistas, reconhecendo o esforço investido; use elogios sinceros e específicos.
Desenvolver autonomia e resiliência é de extrema importância. Ensine estratégias de resolução de problemas; permita que enfrente desafios apropriados; desenvolva senso de competência; ensine a lidar com frustrações.
Focar nos pontos fortes é essencial: identificar e valorizar talentos; proporcionar oportunidades de sucesso; mostrar que há inúmeras formas de ser inteligente.
Deve-se procurar apoio psicológico quando:
- A criança demonstra sinais emocionais que persistem por várias semanas;
- Impacto significativo no funcionamento diário;
- Criança expressa pensamentos de desistir;
- Problemas de relacionamento com familiares e amigos;
- Sintomas de depressão e ansiedade.
Melanie Grunkraut