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Diagnóstico Pedagógico

O Diagnóstico é a primeira etapa a ser cumprido num processo de atendimento psicopedagógico clínico, tendo por objetivo investigar o que não vai bem ao sujeito em relação a uma conduta esperada.

            Propõe-se ao esclarecimento de uma queixa quer do próprio sujeito, da família e da escola. No caso de um atendimento psicopedagógico, trata-se do não aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do fugir de situações de possível aprendizagem entre outras questões relacionadas ao aprender.

            Nessa investigação não se pretende classificar o paciente em determinada categoria, mas apenas obter uma maior compreensão da sua forma de aprender e dos desvios que ocorrem nesse processo.

            Segundo “Weiss” é fundamental o terapeuta ter claros dois grandes eixos de análise: um eixo horizontal que explora o campo presente (o aqui e agora), e outro vertical onde se busca a construção do sujeito.

            Visando o passado para coletar as informações, faz-se uso de entrevistas com o paciente e a família, sessões lúdicas, análise de produção do sujeito fora do consultório, provas e testes diversos. No entanto, não é o grande número de instrumentos usados que reside o sucesso de um diagnóstico, mas sim a sensibilidade do terapeuta para explorar a multiplicidade de aspectos revelados em cada situação.

            Num processo diagnóstico não se pode perder de vista a ideia de multi casualidade.

            Assim como foi assimilado por Alicia Fernandes (1991, p.39) “Não existe uma única causa nem situações determinantes do problema de aprendizagem”.

            A causa não se encontra só na inteligência, na subjetividade.

            É preciso encontrar a relação particular do sujeito com o conhecimento e o significado do aprender.

            Outro aspecto importante sobre o momento diagnóstico é que é em si, uma intervenção na dinâmica pessoal e familiar. O fato de ter procurado um profissional e se dispor a passar por esta etapa representa um movimento de paciente e sua família. E por este motivo não deve de maneira alguma ter o caráter de “palavra final” a respeito do paciente, pois este se encontra em constante movimento que vai sendo reavaliado no transcorrer do processo terapêutico. Assim o diagnóstico serve para dar um direcionamento e ser um momento de levantamento de informações e hipóteses para a continuação no tratamento.

Ida Korz Cymbalista

Psicopedagoga Clínica

Bibliografia

FERNANDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre, Artmed, 1991 WEISS: H.L.L. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnostica dos problemas de aprendizagem. Rio de Janeiro, Lamparine, 12, Ed. 2007

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