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O uso lúdico no diagnóstico psicopedagógico

Todo profissional que trabalha com crianças, sente que é indispensável haver um espaço e tempo para a criança brincar e assim melhor se comunicar, se revelar. O médico que cria jogos com objetos do consultório, o vendedor que provoca uma brincadeira com o comprador mirim, o professor que possibilita situações lúdicas em sala de aula, etc. são exemplos claros desta situação.

Em nosso trabalho psicopedagógico, chegam-se as mesmas conclusões, quer seja no diagnóstico, quer no tratamento.

Empregamos a palavra lúdica no sentido do processo de “jogar”, “brincar”, “representar” e “dramatizar”, como condutas semelhantes na vida infantil e ou adolescente.

A técnica do jogo em Psicanálise foi elaborada por CH. Klein, Anna Freud e outros que aprofundaram o simbolismo inconsciente do jogo.

Piaget, em pesquisas sobre a construção do pensamento e da sociabilidade, mostra a colaboração do jogo com nossos pacientes.

“É no brincar e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral.”

Nesse espaço criança – outro, indivíduo meio, dá-se a aprendizagem.

Por isso consideramos o processo lúdico fundamental em nosso trabalho psicopedagógico.

          Alguns parâmetros avaliados na criança:

- Usa material ao alcance das mãos, não explorando o restante;

- Explora todo material e depois se fixa em algo;

- Escolhe materiais planejando uma brincadeira;

- Faz estimativa, faz medidas e cálculos ou não;

- Estrutura uma brincadeira com começo, meio e fim, com coerência;

- Tem flexibilidade no uso dos objetos;

- Resolve situações problemáticas que surgem e como o faz;

- Usa o corpo na medida do necessário movimentando-se, trocando de posição, ocupando bem o espaço, se usa o corpo como parte do jogo, se usa a coordenação grossa e fina necessária a atividade.

          Em síntese, muitas coisas podem ser observadas. O importante é se fixar no vetor aprendizagem e investigar o que está envolvido nesse processo e sua relação com a queixa.

          É fundamental relacionar o observado com os dados obtidos nos testes e nas entrevistas de anamnese.

          Essa então é uma técnica usada comumente em nosso psicodiagnóstico.

Ida Korz Cymbalista

Bibliografia:

Psicopedagogia Clínica – Maria Lúcia L. Weiss

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