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Quando a Alimentação Vira Poder: A Recusa Alimentar Como Estratégia de Controle Parental

A recusa alimentar infantil é uma queixa frequente nos consultórios e um desafio para muitos pais e educadores. Do ponto de vista da psicopedagogia, esse comportamento pode ser uma forma de a criança expressar suas emoções, testar limites e, em alguns casos, exercer controle sobre os adultos.

A Recusa Alimentar Como Forma de Comunicação e Controle

Especialistas apontam que a criança pode usar a recusa em comer como uma maneira de chamar a atenção, especialmente quando percebe a importância que os pais dão ao momento da refeição. Essa atitude pode se intensificar quando os pais, aflitos, oferecem alternativas menos saudáveis ou "prêmios" para que a criança coma, o que pode levar a um ciclo de chantagem.

Fatores que podem levar à recusa alimentar:

  • Busca por autonomia: A recusa pode ser uma manifestação da necessidade da criança de construir sua identidade e testar os limites e regras impostos pelos adultos.
  • Questões emocionais: Ansiedade, tristeza ou mudanças na rotina familiar podem afetar o apetite da criança.
  • Ambiente inadequado: Um ambiente com muitas distrações ou tensão durante as refeições pode tirar o foco da criança da comida.
  • Causas fisiológicas: O nascimento de dentes, dores ou sensibilidade a certas texturas e sabores também são motivos para a recusa.

O Papel da Escola e da Família

É comum que crianças comam melhor na escola do que em casa, o que pode ser explicado pela rotina bem definida e pela influência de ver outras crianças comendo. A escola, em conjunto com a família, desempenha um papel crucial na formação de hábitos alimentares saudáveis.

Estratégias recomendadas por especialistas:

  • Não forçar: Obrigar a criança a comer pode gerar aversão e traumas em relação à comida.
  • Estabelecer rotinas: Manter horários regulares para as refeições ajuda a criança a regular seus próprios sinais de fome e saciedade.
  • Envolver a criança: Permitir que a criança participe de pequenas escolhas, como decidir entre dois tipos de vegetais, pode aumentar sua receptividade.
  • Ambiente tranquilo: Fazer das refeições um momento calmo e em família, sem pressões ou castigos, é fundamental.
  • Paciência e persistência: A aceitação de novos alimentos é um processo gradual e é normal que a criança precise de várias tentativas para se acostumar com um novo sabor.

Quando a recusa alimentar é persistente e acompanhada de outros sinais, como baixo peso ou problemas de desenvolvimento, é importante procurar a orientação de profissionais como pediatras, nutricionistas, psicólogos ou fonoaudiólogos para investigar se há questões mais complexas, como um transtorno alimentar. A intervenção psicopedagógica pode ajudar a família a compreender a dinâmica por trás do comportamento da criança e a encontrar estratégias mais eficazes para lidar com a situação.

 

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